Ouço
lamúrias, gemidos,
Gritos
interrompidos,
Precisão de
sorrisos.
Alguma coisa
não está bem
E insinua
que eu a denuncie,
Traga para o
claro da realidade.
Não sei o
que me diz o anjo,
Se me
anuncia tempestades
Ou avisa que
outros choram.
Ocupados, os
meus ouvidos,
Anteparos de
alarmes,
Estão surdos
para romances.
Aquele poema
de orgasmos,
Tecido em
gemidos outros,
Arquitetado
em carícias,
Está adiado.
Não se pode
dar só a uma
O amor que
se exige coletivo.
Coração que
chora não beija.
Francisco
Costa
Rio,
14/06/2013
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