Eu te amo.
Se mais
escrevesse, redundante,
claridade em
dia de sol,
água na
cachoeira,
impaciência
na fila.
Tens
qualquer coisa que não sei,
que fascina
e enternece,
me adormece
no silêncio de depois.
Como lírios
na brisa,
balanças,
oblíqua e branca,
nas minhas
retinas enamoradas.
O que fazer
então diante de ti,
sonho pleno
em pleno verão,
paradisíaca
praia de nudista única
caminhando
em minha direção?
Como
permanecer imune
se te
anuncias em profusão de versos
que dormiam,
alheios e anônimos,
esperando a
tua chegada?
Eu te amo.
Se mais
escrevesse, redundante,
palavras a
mais nesse instante
de chamas em
que te chamo.
Francisco
Costa
Rio,
11/04/2013.
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