quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ouço ruídos nas praças,
E eles se estendem,
Invadem casas, consciências,
Passeiam ecos e verberações
Sobre planaltos e planícies,
Chegam às montanhas,
Atravessam-nas.

São ruídos diferenciados,
Diferentes do trânsito
E das trovoadas,
Dos apitos das fábricas,
Das buzinas e sirenes.

Há ruídos nas praças.
São vozes humanas
Em timbre de libertação.

As praças nos chamam, vem.

Francisco Costa

Rio, 22/06/2012.

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