Não mais que
um rosto, e palavras.
Não há
olhar, não há hálito
Nada que se
possa dizer mulher.
É só uma
imagem estática
Que não se
mede no espelho,
Não cheira
nem soa, é muda
Inalcançável
às mãos, sem sexo.
Não mais que
uma ideia, pulsa
Entre a
curiosidade e o desejo,
Inalcançável como estrelas,
Só presumida
e nua, perfeita
Porque não
mais que uma ideia
Louca e
transversal, na contramão.
Não mora na
cabeça nem na razão
Estranha, se
alojou no coração.
Francisco
Costa
Rio,
8/11/2012.
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