Sem ter o
que escrever
Porque
vazio, cheio de você,
Perambulo
meus corredores,
E no
interior de mim
Só encontro
você.
Se vou ao
verso
As palavras
fogem em revoada,
Por não
dizerem nada,
Estarem
eclipsadas por você.
Já não sei o
que fazer.
Os poemas
têm urgência,
Mas não
consigo me livrar de você,
Ocupação que
eu supunha ocasional
Mas que
fincou morada,
Calando
versos, apagando canções,
Deixando-me
assim, vazio de mim
Porque todo
cheinho de você.
Francisco
Costa
Rio,
27/05/2013.
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