Ela, sempre ela, em ordenação de tudo
Porque tudo passa por ela, seletiva,
Em permissão ao que se pode
permitido.
Ela, admoestação ao que se quer
parado,
Interdição no silêncio, matriz de
sorrisos,
Itinerário de sonhos, caminhos
luminosos,
Fartos da luz que dela emana, em
jatos.
Ela, atracadouro em minhas tormentas,
Porto de chegada, paragem e abrigo,
Oportunidade de recomeço, impulsão
Ao que se pode lírico e se quer
poesia.
Ela, deusa pagã, blasfêmia em orações
Porque carne e ânsia, oferenda de
amor
Neste altar poema onde me quedo mudo,
Enamorado.
Francisco Costa.
Rio, 12/06/2013.
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