Sempre que o
sol vai dormir
coloco
aquela nossa canção.
Imediatamente
navego em acordes,
imaginando
você aqui, distraída e nua,
olhando
estrelas na janela, dizendo
aquela é
minha, encontrei no dia
em que te
encontrei na chuva.
Então
entendo que a morte é uma ponte
e o pedágio
é a saudade. Me sento e,
chorando ou
rindo, escrevo mais um poema,
para que me
perguntem quem é a musa.
Respondo:
ficcional, mas você sabe,
chamo ficção
o que chamariam memória,
um cantinho
em mim em que ainda mora,
sem roupa e
sem maquiagem, uma imagem
que me
devora. Só então vou dormir.
Francisco
Costa
Belíssimo e ponto. Beijos Poeta <3
ResponderExcluir