Acordei em
amores
Tomado da
súbita nostalgia
Dos que não
sabem dos píncaros,
E trôpegos,
inseguros
Prestam-se
prontos à escalada.
Tomo-me do
que não sei,
Esse estar
só, em sobras
Porque sobra
em si,
Carência que
vaza e inunda,
Submete a
vontades insatisfeitas.
Acordei em
amores
E quando
acordo assim
Busco
olhares, gestos, cheiros...
Porque,
miúdo, já não me basto
Em mim.
Francisco
Costa.
Rio,
13/05/2013.
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