As
borboletas de junho trazem novas cores,
Realçam os
contornos do que se pode belo,
Pura
gestação de esperanças postas no agora,
Em minhas
retinas enamoradas, tontas de luz.
Há uma
inquietude de promessas, desconfianças
Permeando
flores e versos, anunciando coisas.
Entre a
madrugada e a próxima noite, vagando
Sonhos
dispersos, espero. Entre o abrir dos olhos
E a vastidão
da eternidade, meu corpo me cansa
Nas
sensações que não sei, apenas espio.
Francisco
Costa
Rio,
08/06/2013.
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