Desfolho-me
Como aquela
velha mangueira,
Deixando
pedaços espalhados,
Partes que
foram minhas,
Para a posse
da destruição.
A esta folha
chamo encanto,
Aquela, dias
de sorrisos. A outra
Não nomeio
porque roubada
Em uma manhã
de vento,
Prematura
perdição, sofrimento.
Aquela folha
ainda verde
Que no vento
dança
Longe,
indo-se,
É a minha
esperança.
E assim,
folha a folha perdida,
Assisto a
chegada do inverno
No declínio
da minha vida.
Francisco Costa
Rio,
05/05/2013.
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