Meço-me pelo
que não sei,
Tenho o
tamanho de tudo:
das cores
das manhãs,
dos trinados
dos pássaros,
sabores de
hortelãs,
certezas de
temporais
que se
anunciam e não caem.
Em mim tudo
é gasto e grande.
Grande por
não caber em mim,
Gastando-se
no que sobrou.
Sou só um
sonho
Namorando a
realidade.
Um dia,
solto do que me define
Serei só
matéria de memórias,
Estarei
finalmente acordado,
Em
definitivo tamanho do mundo.
Francisco
Costa
Rio,
18/05/2013.
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