V’ambora
mulher! Dispa-se e me espere,
afasta os
móveis da cama, tranca janelas,
toca as
crianças pra casa da sua mãe, tia...
Prepare-se,
faça alongamentos, relaxe.
Cuidado com
a cabeça no teto, o lustre,
invoca todas
as suas energias, a resistência.
Essa noite
promete, põe o rádio em alto som,
amanhã não
quero reclamação dos vizinhos,
achando
que estou bêbado ou enlouqueci.
Vais ficar
de molho como se vítima de surra,
sem saber se
anotaram o trator que a atropelou.
E se eu
quiser mais e mais e mais e mais e mais...
Fica quieta,
quietinha e não esperneia.
Houve erro
médico, me injetaram viagra na veia.
Francisco
Costa
Rio,
23/03/2013.
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