Entenda que
aquele adeus não era adeus,
Mas aguarde
que já vou voltar, até breve,
Anunciação do
que se interrompe pouco
Porque de
existência imprescindível,
Como o sol a
cada manhã, a luz, o mar.
Espere-me,
estou só recolhendo pedaços,
Os que
deixei abandonados em camas
Ou
adormecidos em esperas, os distraídos,
Perdidos
entre sorrisos e promessas vãs
Fazendo-se
temporárias verdades vazias,
Ocas de
intenções e vontades, baldias.
Daqui a
pouco estou aí, íntegro e natural,
Inteiro
novamente, em carne e versos,
Para que,
novamente, em afiadas palavras
Você me faça
em pedaços, outra vez.
Francisco
Costa.
Rio,
06/03/2013.
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