Sabe aquelas
canções que nos embalavam,
Fazendo-se
trilhas sonoras de nossos beijos,
As letras
analisadas, identificando-nos?
Continuam a
tocar no meu rádio, no mundo,
No meu
coração, mas você as esqueceu.
Não sei que
canções a embalam agora,
Alheia, distante,
impondo-me silêncio e dor,
Cantarolando
aquelas canções insistentes,
Insistindo
em me mostrar que seu amor morreu,
Possivelmente
ressuscitado em novas canções,
Talvez
reencarnado em outro corpo.
Em mim fazem
ecos ainda as velhas canções,
E em seus
ecos danço com a minha solidão,
Executando
passos de saudade no ritmo do fim.
Francisco
Costa
Rio,
25/05/2013.
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