És lástima,
perda definitiva
Que se faz
entardecer
Na aurora
que morre
Sem ter
visto o dia.
És só
memória
Pura
lembrança
Que se
permite
Curta,
distante.
De ti lembro
agora
Litorais
suados
Relevos
arrepiados
Sons
ininteligíveis.
Resta um
consolo;
Tua carne
chora
Teus olhos
se perderam
Teus gestos
não têm sentido.
Na aurora
morta
Meu corpo te
espreita
Ansioso, na
espera
De você
refeita.
Nosso amor
está escrito,
É ordem de
que se cumpra.
Mais que
sugestão,
É veredito.
Francisco
Costa
Rio,
31/05/2013
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