Quero-te
incondicionalmente,
Sem
exigências e cobranças,
Pronto à
capitulação de apaixonado,
Em adendo ao
que em ti mal cabe.
Quero-te
sempiterno, anônimo
Mas
obrigatório, como moluscos
Disfarçados
em conchas, estrelas
Perdidas em
constelações, presença
Obrigatória
mas disfarçada, discreta.
Quero-te
como se querem sombras
Os que moram
no que ocupa espaço
E se
anunciam principal e presente.
Quero-te
tanto e tão profundamente
Que abro mão
de mim e me anulo
No intuito
único de não ofuscar
O que
ostentas linda: teu brilho,
Lucilação de
mel e cores, sabores
Ardendo em
mim, no meu coração.
Francisco
Costa
Rio,
27/04/2013.
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