Preciso
fazer um poema hoje, já,
Com a
urgência dos desesperados
E a
eloquência dos apaixonados.
Preciso
deixar escorrer em versos
Essa sede
infinita, essa fome cruel,
Nascidas
para a insaciedade.
Tenho que
anunciar logo e rápido
As agruras de
ser só, distante,
Em
comiseração diante do espelho.
Um poema
denunciando isso,
Declarando à
praça a minha anexação,
O meu já não
estar só,
Mas
doravante em risos, acompanhado,
De coração
ocupado,
Enamorado.
Francisco
Costa.
Rio,
12/06/2013.
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