Temo pelo
que temos,
uma trupe
ladra
alimentando
sonhos
de
totalitarismo,
ancorando
atitudes,
gestos,
iniciativas
no caminho
do escuro.
Temo pelo
que vemos,
leque de
opções gastas
buscando
retorno,
fênix de
cinzas
que se
querem
sangue
novamente.
Juntam-se
agora
em assanhada
alternativa
próceres da
ditadura
religiosos
mercenários
mecenas do
anti tudo:
homofóbicos
aborteiros
moralistas
xenófobos
ladrões opcionais.
Mergulhado
em mediocridade
capitaneada
pela mídia
a desordem
só não se faz maior
porque há
tetas fartas
sangrias nas
veias dos felizes
em honra de
Deus em dízimos
pelo
engrandecimento da pátria
em impostos,
taxas, multas...
Como esse
bardo triste,
forjado em
livros e consciência,
gostaria de
afirmar:
ainda é
possível, sonhemos!
Mas,
respeitando o nível atual
em mesmo
imperfeito linguajar
não tem como
não soletrar:
temo pelo
que semos!
A
mediocridade nos une,
a exploração
nos alimenta
e a
alternativa é piorar.
Francisco
Costa
Rio, 27/05/2013.
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