(Para Dona
Quina, mãe do amigo Francisco Cassala Cassala.
Bendita seja
a mulher que gera poetas num mundo de soldados e comerciantes)
Negra
fulgurância que se ostenta carne,
Sensualidade
posta em minhas retinas
Atentas ao balançar
de ancas e passos,
Elas passam
altaneiras rumo ao futuro.
Abençoadas e chorosas matrizes tristes
De músculos
aviltados pela escravidão,
No passado,
hoje mães da prosperidade,
Da
esperança, do mais adiante, do mundo
Que se quer
e se fará celeiro de justiça.
O gen que
ostento com orgulho e altivez
Hoje está em
festa, dia de tributo,
Agradecimento
pelo que somos,
Frutos de
ventres guerreiros,
Sedução pelo
erotismo africano,
Parte
apartada da matriz,
Negritude
feminina ornamentando tudo.
Francisco
Costa
Rio,
31/07/2013.
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