Moça, quisera-me
estar só em mim
Mas já não
me basto e me contenho,
Deslizando intenções
e pensamentos
Que escorrem
rumo a teus caminhos.
Agora,
antevisão do que se pode outro,
Redijo versos
de espera, estrofes
De paciência
e contenção, nascidos
Na utopia do
teu corpo aqui, comigo.
Grande,
enorme, o mundo,
Pequenos os
corações.
Se eles
cabem no mundo,
O mundo não
cabe neles
Apartados por
oceanos e vontades.
Esta a magia
da poesia:
Fazer-nos
apaixonados por perfis e fotos,
Amando,
ainda que parcial e limitado,
Em praias
opostas,
Com um
oceano no meio.
Francisco
Costa
Rio,
02/08/2013.
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