Ela já se
sabe observada, desejada,
E mal pode
se conter nos desejos
Que em si
respondem igualdade,
Como se
pudesse adiar ao infinito.
Perdeu a
naturalidade do dia a dia,
A espontaneidade
diante de mim
Analisando-a
cada intenção e gesto,
Como se em
tocaia, pronto ao bote.
A experiência
de ocasiões outras
Já não vale,
o que brota é novo,
E por novo,
diferente, inusitado.
Disfarça,
finge que não percebe,
Evita trocar
olhares, não me ver,
Mas no
íntimo sabe o que se anuncia
E se escreve
paixão, urgência
Do que não
se pode mais contido.
Meus versos
moribundos,
Quase mortos
nas estrofes,
Ganharam sobrevida,
Vai fazer
sol nos meus poemas.
Francisco
Costa
Rio,
01/08/2013.
Muito lindo poeta... parabéns!
ResponderExcluir