Lá vem você
com essa sandice
Róseo
nublada de ciúme.
Acaso não me
sabe cativo,
Imperativa
pertinência,
Particularidade
posta
Em seu corpo
permissivo
Impondo
ausências de divisões?
Como da
saciedade esperar mais?
Como,
diga-me, como esperar
Voos se tem
a posse de minhas asas?
Como
imaginar passos longe
Se me sabe
ancorado em seu mar,
E mais:
afogado e feliz
Esquecido do
que foi o ar?
Pare com
isso.
Sua
desconfiança me é traição.
Francisco
Costa.
Rio,
18/05/2013.
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