No cio, as cadelas se apressam
a
deitar juras de fidelidade eterna
e
incondicional dedicação.
Mal
desmama a cria,
desfaz-se
do macho,
cuja
incumbência,
por
passageira e descompromissada,
já
terminou.
A
partir de então o cãozinho
se
torna merecedor de todo afago,
de
canina proteção. Mas, sem pai,
órfão
por repetitiva e materna opção,
a
se repetir geração a geração,
o
bichinho cresce sem referências,
sabedor
que é só subproduto do cio.
Deve
ser por isso que, adultos,
os
cães se tornam vulgares vira-latas,
sem
iniciativas, ambições e propósitos,
ou
feras investindo sobre o mundo,
quando
não se rendem,
servis
e incondicionalmente
despersonalizados,
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