Nosso
amor tem algo de cosmos,
De
comunhão permanente e diária
Com
o inacessível. Há algo de estrelas
De
pássaros, de aragem nas árvores.
Bendito
amor este, quase clandestino
Mas
que se anuncia em olhares
E
gestos, na aura mágica-magnética
Que
irradiamos, contaminando tudo
Com
nossos cheiros e intenções mais puras,
Muito
embora eróticas, muito safadinhas
Tecendo-se
em carícias e ternos sons
Ruborizando
as madrugadas.
Esse
amor tem a insaciedade
De
anjos viajando nuvens
De
nuvens viajando o espaço
Por
todo o infinito e além.
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