O meu
calvário é feito
De
angústias e ausências,
de
réquiens e saudades,
de
homenagens póstumas
e
retratos desbotados
nos
móveis da sala.
Movo-me
automático
Entre
vultos que não vejo
E
cheiros que só pressinto,
Como
se desnecessários
Sentidos
e vontades.
Meus
dias, conto-os
Em
ordem decrescente,
Antevendo
encontros,
festa
de libertação.
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