O
amor, ah! O amor,
Aquele
vácuo repentino
Que
nos afoga e enobrece,
Reduz
a parte do outro.
Sim,
o amor, a perda
Da
individualidade,
Onde
nos fazemos mais
Na
medida em que menos,
Simples
apêndice anexo
Totalmente
subordinado,
Como
um cão na coleira,
Identificado
com seu dono.
O
amor, ah! O amor,
Esse
incômodo delicioso
Feito
de feitos e por fazer,
Como
um sol miudinho
Numa
ensolarada praia
De
sorrisos e cochichos.
O
amor, ah! O amor.
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