Não
há gigante que não sucumba,
Caia,
tome tombo à fragilidade
Feminina
da mulher que ama.
Por
maior e mais forte, potente,
Curva-se,
como o sol no poente,
Ao
gigantismo disfarçado no olhar
Doce-melado
da mulher que ama.
O
homem clama, declama, reclama,
Mas
no fim, exausto e carente,
Despe-se
da falsa força e procura
O
colo quente da mulher que ama.
E
por pensar-se forte e poderoso,
Abandona,
até se descobrir abandonado.
E
então chora e compõe sambas
E
toma cachaça, reduzindo-se
A
simples busca de um olhar
Entre
olhares que desfilam na praça.
E
como dói, como rói, como mói
Saber
que, distante, é forte ainda
A
mulher que ele ainda ama.
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