Teu corpo,
tenra suculência,
realiza prodígios
quando posto ao alcance
do que de ti extravasa.
És calor e movimentos,
energia condensada
em forma de mulher.
E ai daquele
que tendo sorvido
em tua fonte
amargure a sede um dia.
Andará, andarilho
mendigando o indizível
que ao conhecedor
é carícia só pela forma.
Te amo perplexo
na doce explosão
dos meus sentidos,
como que cacos de estrelas
despencando
sobre a nossa cama,
sujando tudo
de luz e cores.
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