A minha primeira lágrima
verti-a sobre os teus olhos,
em comunhão,
para que soubesses que por ti,
e só por ti, eu chorava.
A segunda e a terceira,
teci-as em surdina,
com vergonha da inutilidade
de ter te mostrado a primeira.
Agora já não choro.
Seco ao pranto cotidiano
solicitando-me a cada instante,
invento um sorriso
e vou tocando a minha dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário