“De vez em quando a alegria
joga pedrinhas em minha janela.”
(Mario Benedetti)
Já
não tens identidade.
És,
agora, sonho, sorriso
Sem
motivo aparente
Flutuando
nos meus lábios.
De
ti nada sei, senão
Que
já me habitas
Inquilina
antiga
Embora
recém chegada
Ocupando
cada canto.
E
que fazer, se essas músicas
E
esse vento mobilizam-me
Inteiro
na consecução
Do
que eu supunha morto?
Nenhum comentário:
Postar um comentário