Logo após as fraldas, antes,
Bem
antes do primeiro corpo nu
E
das filosofias e sociologias,
Entre
brinquedos e inocência
Apresentaram-me
um homem.
Era
magro, muito magro,
Quase
nu esvaindo-se em sangue,
E
olhar perdido longe, ausente,
Na
imensidão do para sempre.
Deus!
Disseram-me, Deus!
Mas
como o Criador sucumbir,
Impotente
e lategado, nas mãos
Das
criaturas? Como morrer
Da
morte por Ele mesmo criada?
Não,
aquele não era Deus, senão
O
maior de nós nos apontando
O
Deus que insistimos em sepultar
No
mais íntimo de cada um de nós.
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