Agora só
essa minha mão magra
Redigindo
saudades.
Há um que de
impreciso, estranho,
Permeando o
que antecipo:
Mais versos
encharcados de você.
Essas
canções que inundam a sala,
Reverberam
paredes, insistentes,
Penetram
ouvidos para, lacerantes,
Rasgar por
dentro esse peito vazio
Em espera do
teu corpo molhado,
Ainda melado
das minhas digitais.
Morro-me em
canções e versos,
Em saudade
tanta que não me sei
Se eu mesmo
ou meus versos,
Se um homem
chorando saudade
Ou a própria
saudade digitando.
Francisco
Costa
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