Perdão,
amiga, quase amor.
Posto uma
foto safada, em deboche
À quadrilha
de pretensos religiosos,
Que
transformaram uma seita
Na segunda
multinacional brasileira
Em
patrimônio e lucro,
E a amiga se zanga, recusando-se
A considerar
a questão, e discutir,
Em afirmação
que não conhecemos
Os desígnios
de Deus.
Mais pela
amiga, que por Deus,
Pela seita
ou seus prepostos,
Ricos, sem
pagar impostos,
E com tudo
registrado em Miami,
Para fugir
da fiscalização brasileira
E dos processos
judiciais
Movidos por
incautos,
Vítimas que
se deixaram levar,
Pensei muito
antes de dormir.
Servir-se-ia
Deus da fraude,
Do
estelionato, do engano, do lucro,
Da mentira,
do uso do próximo,
Das leis de
mercado, da desonestidade,
Para
propalar a Sua palavra?
Em assim
sendo, perdão, amiga,
Mas este não
é o meu Deus.
E a ser o
Deus verdadeiro, como dizes,
O ateísmo
seria atestado de honestidade.
Francisco
Costa
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