quarta-feira, 12 de junho de 2013

As borboletas de junho trazem novas cores,
Realçam os contornos do que se pode belo,
Pura gestação de esperanças postas no agora,
Em minhas retinas enamoradas, tontas de luz.

Há uma inquietude de promessas, desconfianças
Permeando flores e versos, anunciando coisas.

Entre a madrugada e a próxima noite, vagando
Sonhos dispersos, espero. Entre o abrir dos olhos
E a vastidão da eternidade, meu corpo me cansa
Nas sensações que não sei, apenas espio.

Francisco Costa

Rio, 08/06/2013.

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