Entre o
instante primeiro e a eternidade
o homem
arrasta ansiedade e sonhos.
Mil guerras
não demoverão a felicidade,
ela fará
morada sempre nos sobreviventes.
Por mais que
conspirem contra sorrisos,
eles se anunciam
naturais, permissividade
de lágrimas
recolhidas, de gritos calados,
manipulados
pela esperança.
Cada homem é
continuidade
do que se
estampou destino:
crescer,
crescer... Até as estrelas,
ainda que
quedas ocasionais
prolonguem a
viagem
e nos deixem
assim,
mastigando
cansaço e tédio,
como
crisálidas que invejam borboletas,
sem saber
das próprias asas em gestação.
Navegamos um
mar de dúvidas,
mas não há
mar sem porto.
É só uma
travessia,
espaço entre
dois pontos.
Entre o chão
e as estrelas
o homem debulha
pesos
certo de
que, leve, voe
até depois
do horizonte
até as
estrelas,
onde irá se
encontrar.
Francisco
Costa
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