sábado, 1 de junho de 2013

VERDES

Pensei teus olhos azuis,
Cor de céu iluminado,
Sem névoa e sem nuvens.

Depois os pensei negros
Noite virgem e casta
Não desvirginada por estrelas.

Aí  os imaginei castanhos
Negritude esmaecida
Em sonhos postos nos dias.

Mas são verdes, transparência
De água cristalina em anunciação:
Foram feitos para o amor,
Para eu te amar.

Francisco Costa.

Rio, 11/01/2013

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