(Olhando uma
foto de Vinícius)
A solidão se
revela no fim da tarde,
Num banco de
praça, na luz morna
Que molha os
olhos do poeta.
É
companheira constante e sempre
Quando de
musas apartadas, longe,
Perdidas na
distância e na memória.
É algoz se
acompanha na multidão,
Se faz par
constante em passeatas,
Bailarina e
anfitriã em festas.
Amiga
quando, calada e solícita,
Se permite
ao venenoso beijo
Que estala
em forma de poema.
Francisco
Costa
Rio,
06/06/2013
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