Lânguido,
docemente leve
Busco
identidade
No que me
cerca e acompanha.
Há a
apreensão das noivas
A ansiedade
das parturientes
A espera da
apaixonada,
Entre
bilhetes e guirlandas
Esperando
quem pode não chegar.
Há o
silêncio dos séculos
E a
algazarra dos minutos,
Vozes em
clemência e gritos,
Ou caladas,
em medo e tédio.
Há um poeta
de prontidão
Atento às
palavras
Que se
querem ordenadas
Para
descrever o momento.
Há tudo, não
há nada.
Francisco
Costa
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