domingo, 2 de junho de 2013

ABSOLUTO

Já não me bastam palavras.
Quero vivenciar o poema,
navegar em seus melindres
de coisa que só se anuncia.

Quero a vastidão dos céus,
O azul do espaço sem limites,
O que se esconde nos minutos
E se revela em segundos.

Pouco o que só se anuncia
E se insinua, sem deixar claro
O que pretende e quando.

Abram as portas dos poemas,
Eu preciso entrar.

Francisco Costa

Rio, 19/05/2013.

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