De formas
cruéis porque totalitárias,
Impondo
rendições incondicionais,
Armistícios
forçados, guerra perdida,
Ela desfila
sensualidade e promessas
Em cada
minuto de cada dia e noite,
Como se eixo
da criação, suporte
Onde me
sustento em puro êxtase.
Se calma,
nela habitam cordilheiras,
Nuvens,
constelações de brilho e cor,
Brisas
mornas em litorais de sonhos.
Se irada,
por mais tênue e vão motivo,
Nela se
escarpam vozes submersas,
Ondas de
furor incontido, lacerações
Compondo
mosaicos de pura fúria.
Mas quando
excitada é celebração,
Comunhão de
tudo, taça de motivos
E
sensualidade espraiados em mim
Atento a
cada menor gesto,
Enamorado.
Francisco
Costa
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