Adepto de
extremos, oscilo tonto,
Vergando-me
em alternâncias,
Opostos que
se tocam e confundem,
Fazendo
completo porque totalidade.
Súbito, gata
em arrepios e ronronares,
Te espaldas
melosa nas noites, para
Amanheceres
de perguntas urgentes,
Porque agora
felinas admoestações,
Urros de
posse e domínio, más criações.
Ora brisa de
litoral, ora furacão; às vezes
Sussurros de
folhas, as vezes vergastas,
Chicotes de
palavras lacerando fundo.
Perdido, sem
o domínio do que te cerca
E envolve,
pequenino à cata de prazer,
Embebedo-me
do próximo momento,
Sem saber se
beijo ou mordida, unhas
Ou só os
dedos dedilhando meu prazer.
Por isso
quedo-me, sempre pacificado,
Em todas as
concessões possíveis
Porque
rendido, entregue, enamorado.
Francisco
Costa
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