Palpito-me.
Sou agora latejares
Pulsação no
ritmo do sol, do dia
Que escorre
lento e constante,
em
realização que se cumpre.
Jogo com
palavras, formas e cores;
Faço
intervenções na mutabilidade,
Não permito
sequências, continuidade
No que se
propõe fixo e definitivo.
Acordei-me
cúmplice de Deus
E em gênese
particular
Reinauguro-me
impostura no feito,
Refazendo
tudo do meu jeito.
Só é dado à
pura contemplação
O que se faz
permanente feriado,
Transferindo
para o que não sabe
As perguntas
que por preguiça não faz,
Como uma
planta na paisagem,
Intervenção
passiva
Porque a
covardia sugere a paz.
Francisco
Costa
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