(A todos os
que fizeram da religião,
ideia única)
Grande, ela
não cabe em si,
E por não
caber se procura.
É certo que
já caminhou livros
E soletrou
canções, discutiu,
Teorizou...
A cata de si, em si.
Por fim, por
não se saber não contida
Alienou-se
fora, em pura possibilidade,
Na
metafísica da moda, em culto
Ao que não
sabe, em mão inversa,
Fazendo
concretas e reais, palpáveis,
Sensações
comuns e coletivas,
De
interpretação vária, escravizando.
Talvez um
dia ela se saiba mulher
De novo, comum
e humana, cotidiana.
Aí, novamente
de posse de si,
Entenderá
que a suprema metafísica
É entender
que “sois deuses”,
Abdicando de
buscar fora do mundo
A luz que
mora em seus olhos.
Francisco
Costa
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