Urge que te
faças sombra
Porque
sobras, excede
Nesse meu
coração cansado.
Trago agora
a inconstância
Do que não
se permite permanente
E morre um
pouco aos poucos.
Minha
vitalidade, a despetalei
No combate
das dúvidas,
Em lutas que
não comecei.
Agora só
quero o silêncio.
O silêncio
feito de estar só,
O silêncio
feito só de ausências.
Urge que te
faças sombra
Porque,
sombrio,
Sou só o fim
de um susto.
Francisco
Costa
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