De cabeça
oca
E coração
cheio,
Os dedos
nervosos,
Prontos às
teclas,
Quero um
poema
E ele não
vem.
Vasculho
ideias,
Escaneio a
memória,
Palmilho
imagens.
Entre a
intenção e o gesto
Contemplo-me
falência
Regurgitando
o nada.
Meus poemas
,
Distantes e inaudíveis,
Me
abandonaram.
Francisco
Costa
Rio,
22/09/2013.
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