segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A PARTIR DE UM SONETO DO CABRITA

Espraio-me em azul,
Em mil tons de azuis
Postos na vida, nos dias,
No mundo, em mim
Desconfiado, esperando
Azuis em profusão:
Cerúleo, cobalto, água
Índigo, veronese, azul...
Até tudo azul azulando
Cores outras esmaecidas,
Feridas, chorando
Na guerra.

Francisco Costa

Rio, 06/09/2013.

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