sábado, 14 de setembro de 2013

Eu, o bruxo, o desalmado,
O que carpe lágrimas
Em coração alheio.

Eu, anjo, ser encantado,
O que semeia sorrisos
Em coração alheio.

Eu, só motivo,
Ser desencontrado
Buscando abrigo
Em coração alheio.

Eu, quase poeta.

Francisco Costa

Rio, 12/09/2013.

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