Cansados da
busca de defeitos,
Contradições,
inconsistências...
Todos os
atributo perfeitamente humanos,
Por isso
presente em todos e em cada um,
Os
sacerdotes do pretenso moralismo,
Os salvos,
os dedos duros da cristandade,
Arvorados em
pretensa autoridade moral,
Impossibilitados
de encontrar defeitos,
Ou o que
rotulam defeitos, nos dissidentes,
Nos que não
se curvam no rebanho,
Agora
vasculham suas vidas pessoais,
Dissecando
biografias invejáveis,
Exemplares,
bússolas a nortear,
Para pinçar
o que chamam de adultério.
Agora é vez de Luther King. Sem o que dizer
Da vida
pública do grande líder, descobriram
Que passeava
em camas que não a sua.
E daí,
ovelhinhas do moralismo frustrado?
Mantenham
seus pintos nas cuecas,
Em uso
parcimonioso e de alvo certo
E constante.
Se não há parcialidade
Em alguma
coisa é na plenitude humana.
Se alguns se
bastam em livro único
E fazem do
pau escudo moral,
Há os que
não se bastam
Na própria
curiosidade frustrada,
No viver
parcial. Por isso, grandes.
Nos
púlpitos, nos livros e nas camas.
Francisco
Costa
Rio,
13/09/203.
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