Mandarei
rosas
Rubras rosas
de amor ardente,
Talhadas em
fragilidade vermelha.
Rosas,
genitália vegetal
Em simbólica
insinuação,
Displicente
e disfarçado convite.
Só rosas,
não mais... Rosas
Nascidas do
verde, para destoar.
Rosas que
não choramingam as tardes,
Nem as
manhãs e nem nunca,
Porque
completas em si, independentes.
Rosas
carmins, encarnadas, cor de sangue
Que se faz
volúpia nas veias apaixonadas,
No chão das
guerras inúteis, por nada.
Rosas,
rosas, rosas... Tantas e tão intensas
Que cada um
se perca entre elas,
Contaminados
do odor,
E conhecedor
dos espinhos,
Ninguém mais
morto no isolacionismo.
Mandarei
rosas
Rubras rosas
de amor ardente,
Convite a
não estar só,
Símbolo do
socialismo.
Francisco
Costa
Rio,
05/09/2013.
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