sábado, 14 de setembro de 2013

Há em nós
Qualquer coisa que não se define,
Paradoxo de mansos e selvagens,
Alternando gênesis e apocalipses
Postos diante da lua curiosa e doce.

Suas claras intenções de afeto
Morrem sempre intenções
Porque realizadas de fato.

Entre a lua e as estrelas
Desabrochas noturna flor de carne
Em oferenda ao que se quer
Permanente primavera.

Sedento de luz, apenas espio.

Francisco Costa

Rio, 11/09/2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário