Há em nós
Qualquer
coisa que não se define,
Paradoxo de
mansos e selvagens,
Alternando
gênesis e apocalipses
Postos
diante da lua curiosa e doce.
Suas claras
intenções de afeto
Morrem
sempre intenções
Porque
realizadas de fato.
Entre a lua
e as estrelas
Desabrochas
noturna flor de carne
Em oferenda
ao que se quer
Permanente
primavera.
Sedento de
luz, apenas espio.
Francisco
Costa
Rio,
11/09/2013.
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